segunda-feira, janeiro 30, 2006

Verdades que eu conto e ninguém acredita, ou então, mentiras que eu conto e todo mundo leva fé II

Aeroporto de Recife, numa madrugada qualquer, na distante década de 80.
To sentadinho no meu canto, quando chega um sujeito que eu já havia visto antes. Penso eu comigo mesmo: esse cara é o Soró Sereno !
O cara senta ao meu lado, pega sua bolsa de viagem, coloca-a sobre as pernas, debruça-se sobre a sacola, e desliga tranqüilamente.
Nisso, minha tia Zilda, que andava não sei onde, reconheceu o moço dorminhoco e chegou no ouvido dele e perguntou: Moço, você é Soro Sereno ?
O coitado levou um susto, mas foi gentil com minha tia, e acho que deu até autógrafo pra ela...
O cara estava trabalhando na Praça é Nossa até um tempinho atrás... agora não sei por onde anda...

Nenhum comentário: