terça-feira, setembro 12, 2006

Aqui se faz, aqui se paga... ou não ?

Nunca uma sentença foi tão justa.
Pois é, e não é que mataram o tal do delegado que comandou o massacre do Carandiru. Um só tiro.
Pensando bem, que destino mais sem graça né ? Pra quem fez o que fez, pensei que fosse morrer de forma cinematográfica.
Mas eu acho que no fundo os problemas dele só estão começando. Vocês já imaginaram como deve ter sido calorosa (literalmente) a chegada dele no inferno. Tinham pelo menos uns 111 esperando por ele. De tridente na mão e tudo.


E por falar em atrocidades...

“Caído no chão, longe do alcance dos dois revólveres que empunhou durante assalto a uma quadra de esportes que reunia pelo menos 260 pessoas em Caxias do Sul, José Carlos dos Santos, o Zé, implorou por sua vida. As súplicas do rapaz de 20 anos tiveram como resposta chutes, socos e garrafadas desferidas por cerca de 40 pessoas, vítimas do assalto, que lincharam o rapaz, domingo à noite”.
A matéria é do Guilherme Pulita, e está na ZH de hoje.

Na minha opinião...

... a culpa de tudo é do governo. Não especificamente deste ou daquele governo, mas sim da seqüência de governos medíocres que vem acabando com as perspectivas do cidadão.
A culpa é de quem não controlou a natalidade do povo, e depois não deu ensino de qualidade, nem saúde de qualidade, e assim, sucessivamente, viu crescer uma legião de gente sem futuro, que encontra no crime uma última esperança de sustento.
A culpa é do governo também quando não consegue defender o “cidadão de bem” (reparem nas aspas). O sujeito vive atrás das grades do apartamento, sem segurança nem para ir na esquina. Num momento de pressão, quando se sente ameaçado, o cidadão comum, daqueles que jamais demonstrou qualquer tipo de agressividade, acaba perdendo as “estribeiras”.


Coronel Pontes
“Direitos humanos, esquerdos humanos... tenho um monte deles guardados no meu armário na caserna.”

Coronel Pontes foi um personagem criado por mim, há uns 3 anos atrás, no tempo em que eu fazia o curso de rádio.
O coronel era um dos debatedores do programa de rádio que eu apresentava junto com meu “eminente colega causídico” Domingos.

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