O BBB já começou ?

O meu saco pra BBB já estourou, e acho que pro resto da “indiada” também. O meu termômetro pra medir isso, é a ausência total de comentários sobre o programa, nos meios que frequento. Não, meus amigos e colegas de trabalho não são “gentes” intelectualizadas, daquelas que compram a Folha só pra ler a crítica do Giron na Ilustrada. São pessoas comuns, que assistem novela, torcem pro galã terminar o filme com a mocinha, e comem sanduiche de mortadela sem torcer o nariz. Tudo gente normal, ou então, como diria o Willian Bonner, são os Hommer Simpson’s brasileiros.
Portanto, o BBB foi feito pra eles. Pra que eles, e eu me incluo nisso, fiquem interessados no que acontece naquela casa, e até, vejam só, gastem suas patacas escolhendo quem deve sair da casa, e posar pro Paparazzo, pra Playboy, pro Anuário Ginecológico da Sexy, e até pr’aquelas revistas de homem pelado, que os outros homens* acabam comprando.
Eu mesmo, acompanhei alguns BBB, no início pela novidade, e depois porque algumas participantes me causavam boas sensações enquanto eu assitia. Depois de um tempo, a coisa deixou de ser novidade, e até a mulherada deixou de ser interessante.
Ontem, cheguei em casa na hora em que o lider estava indicando a primeira vítima do paredão, e se não me engano ele indicou uma guria que é aqui de Porto Alegre. Pensei na hora: pronto, agora só vão falar nisso no trabalho. Pra minha surpresa, ninguém no trabalho falou nadinha sobre o programa até agora. E o mesmo a conteceu com os meus amigos mais próximos.
Pode ser que eu esteja enganado, mas pelo menos aqui no Rincão da Grossura, na altura do paralelo 30, na zona do agrião da América Latina, parece que o novo BBB ainda não começou.
* Caso vocês ainda não saibam, pesquisas realizadas indicam que o público consumidor das “revistas de homi pelado” são na sua maioria outros homens, gays ou não.