Blues Station is back

Algumas coisas acontecem com a minha cabeça, e eu não consigo encontrar uma boa explicação para elas.
Ontem , depois de uns seis meses de jejum, consegui finalmente assistir ao show de re-união da Blues Station, uma banda aqui de Porto Alegre, que está temporariamente em estado de repouso, até que o guitarrista Rafael Raposo retorne de sua turnê nas Orópa.
Buenas, na verdade o Raposo está passando umas breves férias aqui em POA, e por isso o pessoal resolveu colocar a banda em funcionamento pra matar a saudade dos fãs (detesto essa palavra), e deles próprios.
Dia desses tentei assistir ao show dos caras no 8 ½ Bar, mas a casa estava lotada, e a fila na rua era grande. Desisti.
Ontem, depois de uma aula entediante lá na Unisinos, finalmente fui dar as caras lá o show da BS. Ah claro, como na vida desse nobre amigo que vos fala, nada é simples, peguei o ônibus errado, e só consegui resolver o problema porque o motora é meu amigo das antigas, e mudou o caminho da rota só pra me deixar perto do Music Hall, na Vasco da Gama.
Apesar do imprevisto cheguei ao show exatamente quando a banda tocava a primeira música.
E daí a mágica acontece. A BS é sem dúvida nenhuma a melhor banda “cover” (detesto essa palavra) que já vi.
Steve Wonder, Eric Clapton, B.B. King, Steve Ray Vaughan, Paul McCartney, Doobie Brothers, Pink Floyd, Elvis Presley e mais umas dezenas de clássicos.
Cheguei em casa 4 e meia da madruga, feliz da vida, porque estava realmente precisando de um bom show pra fechar a semana com chave de ouro.
Agora o que eu não entendo, é porque diabos, eu tenho que acordar em pleno sábado às 8:00, depois de ter ido dormir quase às 5:00, com um maldito refrão infame na cabeça: “Se ela dança eu danço, se ela dança eu danço”...