Cecilia e Lauro - Prólogo
Eu deixei o dia 21 de maio passar despercebido aqui no blog. Poderia agora dizer que foi a famosa falta de tempo, mas não seria verdade. O tempo é curto, e parece que a cada dia que passa meus dias precisam de mais horas para que eu consiga cumprir minhas tarefas. É cansativo sim, mas também é recompensador.
Mas como eu vinha falando, o dia 21 de maio não é uma data qualquer para mim. Foi no dia 21 de maio do ano passado que Cecilia e eu começamos a namorar.
Aqueles que passam por aqui somente agora, não imaginam a história que existe por trás desse nosso relacionamento, portanto vou fazer uma breve retrospectiva.
Em janeiro do ano passado tornei-me um freqüentador assíduo do Banheiro Feminino. Lia e ria com aquelas impressões de mundo expostas por suas colaboradoras Suzana Flag, Pérola, Nave-mãe e Cecilia W.
Ao mesmo tempo, eu me divertia publicando receitas de caipirinha e bacalhoada sem bacalhau lá no meu antigo boteco.
Certo dia, uma das freqüentadoras do Bar do Lauro, a Colombina, iniciou uma brincadeira comigo e com a Cecília W., sugerindo que formávamos um casal perfeito, e ainda por cima teve a idéia de realizar nosso “noivado virtual”.
Sendo assim, com a história do noivado rendendo post’s e coment’s em nossos blogs, resolvemos que deveríamos pelo menos iniciar uma conversa.
Adicionamos nossos MSN’s e Orkut’s e começamos a conversar sobre amenidades. Depois das amenidades pulamos para as afinidades. Foi ai que descobrimos que tinhas muitas afinidades. Afinidades descobertas, trocamos telefones e começamos a falar de amenidades e afinidades via Embratel. Bem amigos, daí para pularmos das amenidades e afinidades para as afetividades foi um passo.
Com o afloramento das afetividades a campanha em prol do “relacionamento” foi aumentando.
Foi então que certo dia, eu que estava de férias, resolvi dar ouvidos ao coração, botar a viola na sacola e me mandar para a Terra da Garoa, encontrar aquela guria que criava gatos, usava All Star vermelho igual ao meu, gostava de pedalar, ouvia Jethro Tull e principalmente, tinha o sorriso mais lindo que eu já tinha visto.
Confesso aqui, que o sorriso da Ciça foi o que me cativou primeiro. Pensei assim: - certo, eu pego o avião das 6hs, desço em SP, dou um beijo naquela boca linda (nunca fui de cerimônia), tomo uns tapas, rola um escândalo, e eu volto pra POA no vôo do meio-dia.
Volto com uns tapas na cara, mas com a felicidade de ter dado um beijo naquela boca, dona do sorriso mais ensolarado que eu já vi.
Bom, como vocês podem imaginar, não tomei tapa nenhum, e desde então, Cecília W. e eu somos namorados.
Namorados como todos os outros, desses que se telefonam, que passam horas no MSN, que fazem planos para o futuro e que desejam verdadeiramente que a vida siga seu caminho, levando os dois lado a lado, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separem (ou não), pode beijar a noiva, eu vos declaro marido e mulher.
E pra terminar, vou citar um verso do Raul dos Santos Seixas que diz assim:
É por isso que agora em diante, pelos 5 mil auto-falantes eu vou mandar berrar o dia inteiro, que você é o meu máximo denominador comum.
5 comentários:
AI, meu amor, tou aqui chorando feito uma boba!
Te amo muito, meu lindo, e o melhor dia da minha vida, e melhor coisa que me aconteceu, foi ver você saindo do desembarque lá em Congonhas, e vondo direto me beijar. Até hoje minhas pernas bambeiam quando me lembro disso.
A morte não é nada mais que um momentinho que nos separará. Somos muito mais do que até o fim da vida!
Beijos, meu lindo!
Nossa!Só posso dizer AMÉM!
que lindo texto cunhadito!!! morri de rir com a parte do tapa :)
espero que esta seja o primeiro de muitos, mas muitos anos juntos!!!!
Pô ..meo...fiquei emocionada agora,
Foi importante o retrospecto, porque naquela época em janeiro , eu estava longe dos PCs.
beijão Lauro
Continue assim, amando minha amiga.
Que bafo esse post.
Leeeeendo, leeeeeendo, Lauro. Não só o post, mas também a história de vcs.
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